Eternal Hope – A estrela da área Indie da BGS

Em toda a BGS que vou, comento que a área Indie é a que mais me interessa. Até porque, dos grandes players e lançamentos internacionais, todo mundo já sabe, mas os pequenos desenvolvedores independentes a grande maioria não (re)conhece como sendo parte da feira.

Isso porque, a área Indie, em comparação com o ano passado, estava menor e bem mais esquecida. Era apenas um corredor espremido entre a parte de PC Gaming e a praça de alimentação. O visual estava mais limpo, com estandes de madeira, mas beeeeem menor.

E ali no meio estava o estande da Doublehit Games, com um adesivo do logo de Eternal Hope. O que me chamou a atenção foi o visual (como sempre acontece) do trailer que passava na TV.

Dá uma olhada nisso cara *-*. Eu casaria com essa imagem.

As cores chamativas e a dinâmica 2D do trailer me lembraram imediatamente de Limbo, assim como a mecânica. Então posso dizer as imagens me eram bem familiares.

A história

E um jogo bonitinho desses só pode ter uma história trágica né? Em Eternal Hope você joga como Ti’bi, um garoto que deve viajar entre dois mundos em busca da alma de sua amada para encontrar uma maneira de trazê-la de volta à vida.

Criando Eternal Hope

No estande, joguei a demo e – o Carlos está de prova – eu quase chorei nos 3 primeiros minutos de jogo! Tudo porque o som, ambientação, as cores e os pequenos textos que aparecem na tela para contar a história combinam muito bem.

Segundo Gabriel (responsável pelo sound design) e Henrique (um dos responsáveis pela arte), Eternal Hope começou a ser desenvolvido 2 anos atrás, depois de uma boa pesquisa e a constatação de que o público gosta de jogos com perspectiva 2D. Todo o conceito da arte demorou mais 1 mês para ser definido e depois foi só mão na massa!

A mecânica

Joguei em um controle de Xbox, que não me é nem um pouco familiar, e mesmo assim os comandos foram extremamente simples. Até onde pude ver, o personagem pula, agarra objetos, como cordas (sem precisar de comandos para isso), e também arrasta e empurra objetos.

O jogo é baseado em pequenas puzzles que você precisa resolver para que siga em frente na história. E uma das principais mecânicas, segundo Gabriel, é a capacidade do personagem de viajar entre os dois mundos – o que será usado para que você consiga resolver alguns quebra-cabeças. Porém como a demo foi bem curta, não consegui ver essa parte.

Tempo de jogo

O jogo pode chegar a ter duas horas de duração, mas pode chegar a três se você ficar parando para admirar o cenário (como eu fiz algumas vezes).

Campanha na Indie Gogo

O jogo entrará em campanha no dia 22 de outubro e chegará para Xbox e na Steam em 2020!

*Depois da BGS, Eternal Hope levou o segundo lugar como game favorito da área Indie (mas tá em primeiro no meu <3)

Nerd: Beatriz Napoli

Devoradora de livros, publicitária apaixonada, tem dois pés esquerdos e furtividade 0 para assaltar a geladeira de madrugada. Se apaixona por personagens fictícios com muita facilidade, mas não tem dinheiro para pagar o psiquiatra que obviamente precisa.

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