Capital Inicial anima o público carioca do Km de Vantagens Hall

Dia 22 de setembro de 2018, a banda de Rock nacional, formada em Brasília, o Capital Inicial, subiu no palco do Km de Vantagens Hall dentro do shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, para mais um show dentre os vários que já fizeram na cidade do Rio de Janeiro. Cidade na qual Dinho Ouro Preto, vocalista da banda, diz amar a energia e empolgação da platéia.

E sobre a cidade maravilhosa eles tem de fato muito experiência sobre. Afinal, eles são presença marcada no famoso palco mundo em praticamente quase todas as edições do festival do Rock in Rio, que acontece todo ano ímpar na cidade do Rio.

E é claro que o Novo Nerd tinha que estar lá, de perto, pra conferir junto com os cariocas, a apresentação da banda formada por Dinho Ouro Preto (vocal, violão e guitarra), Fê Lemos (bateria, percussão e backing vocais), Flávio Lemos (contrabaixo) e Yves Passarel (guitarra, violão e backing vocais) e Thiago Castanho (guitarra).

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O show integra a nova turnê da banda, “Sonora”, que traz novo cenário e iluminação. Com um repertório formado por grandes hits que nunca ficam de fora da setlist da banda, como; Não Olhe Pra Trás, Olhos Vermelhos, Tudo Que Vai, À Sua Maneira, Primeiros Erros, Natasha, Independência, Cai a Noite, Fátima, Veraneio Vascaína, Música Urbana, Eu Nunca Disse Adeus, dentre outras, misturados com covers de Tempos Modernos , Que País É Esse (ambas do Legião Urbana), Mulher de Fases (do Raimundos) e Otherside (do Red Hot Chili Peppers),  que também sempre são cartas marcadas no show do Capital. A última, segundo Dinho, é porque não pode faltar uma “das gringas” em seus shows.  Além dessas mais famosas, os novos singles da banda de rock nacional, Não Me Olhe Assim, Tudo Vai Mudar e Seja o Céu também estiveram presente na setlist do Km de Vantagens Hall Rj, enquanto a plateia repetia as letras em coro, provando que já são sucesso na boca do povo.

Minha experiência

Foi a primeira vez que tive a oportunidade de assistir ao vivo um show da banda. Já tinha visto vários shows deles, mas nunca de perto e por isso, agora posso dizer com certeza que a banda é ainda melhor vista e ouvida de pertinho. Se pela TV já fica claro a energia, animação e proximidade com o público que o Capital deposita em cada apresentação (fator que fez Dinho sofrer um traumatismo craniano leve após se empolgar demais durante um show em Minas Gerais e acabar caindo do palco, no ano de 2009), ao vivo, mais do que apenas presenciado, isso é sentido por todos que estão lá.

O momento que mais me marcou foi durante a apresentação da música do novo álbum intitulado Sonora; “Seja o Céu”, que já considero uma das minhas músicas preferidas da banda, junto com “Não olhe pra trás“, “Tudo que Vai“, “Como se sente” e “Melhor do que ontem“, que aliás, senti muita falta na setlist, pois dessa vez, não sei porque, ficou de fora. 

Tive uma ótima impressão do Dinho (melhor do que já tinha antes). Todos os integrantes tem muito carisma e isso se amplifica quando estão juntos no palco, pois é notável o quanto o talento individual de cada um se completa ao unir-se como banda. Porém, eu diria que o Dinho tem algo a mais ali e não só por ser vocalista (já que as pessoas sempre tem a impressão de que o vocalista é sempre o mais querido, o mais lembrado, o que mais chama atenção, etc), é mais do que isso.

Ele tem uma luz muito própria e transparece muita verdade em tudo que diz, defende, canta ou simplesmente expressa através de gestos e olhares. Já sentia isso quando assistia shows e entrevistas dele pela tv e youtube, mas pessoalmente é mais nítido ainda a confiança que ele passa para a plateia e, até mesmo, para aqueles que não são tão fãs dele e da banda.

Alguns artistas tem o poder de conquistar pessoas de todas  as idades somente com um sorriso ou com um discurso regado de eloquência e honestidade e Dinho, sem sombra de dúvida, é um deles.  A prova disso é que embora o Capital Inicial seja uma banda antiga, que começou no auge dos anos 80, é seguida por fãs de todas as idades. Desde os mais velhos que acompanharam sua trajetória desde o início de carreira até os mais jovens como eu, que conheceram a banda através dos clipes e acústicos da antiga MTV e pelo Rock in Rio, principalmente.

Como já é de praxe em todos os shows do Capital, antes de tocarem a música Que País É Esse, que ficou conhecida na voz de Renato Russo, Dinho fez um discurso sobre política no Brasil citando Michel Temer, atual presidente da república.

” A única boa notícia é que o governo Temer está acabando. Seja lá quem vier a ser eleito, mesmo se for a mesma pessoa que você votou, foda-se! Desconfie sempre! Cobre sempre! Esses caras não são salvadores da pátria, não. Não são heróis, não. Eles nos representam. Fiquem de olho neles.  Nunca confie num político!” (Dinho Ouro Preto)

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História da banda

O Capital Inicial nasceu em 1982 na cidade de Brasília. A banda foi idealizada pelos irmãos Fê (bateria) e Flávio Lemos (baixo) após o encerramento das atividades da banda Aborto Elétrico, com a participação de seus ex-integrantes, ao lado de Renato Russo e Loro Jones (guitarra), provindo da banda Blitz 64. Em 1983, Dinho Ouro Preto, após um tempo como baixista da banda “dado e o reino animal”, onde também tocavam Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, realizou uma audição para vocalista e entrou oficialmente no Capital Inicial. A banda adotou um estilo que mistura rock, punk, pop e toques de new wave.

 

 

Nerd: Fabiana Zau

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