A Justiceira: Jennifer Garner escolheu errado para retornar aos filmes de ação?

Jennifer Garner já foi conhecida pelos fãs por interpretar personagens de ação como na série Alias e no filme Elektra (onde sentimos que ela leva jeito para coisa). Mas isso foi há 12 anos, antes de uma série de filmes fofos, entre comédias românticas e dramas, não esperávamos ver ela despertando o seu instinto assassino novamente. Para o diretor Pierre Morel isso fez pouca diferença, colocando Jennifer em um papel que talvez tenha mais atrapalhado sua carreira do que ajudado.

No filme A Justiceira, a maior surpresa não é o roteiro previsível ou a história trágica de uma família, mas com certeza o que impressiona é a personagem Riley North (Garner), uma mulher com mais de 50 anos, que consegue se tornar uma perita militar em apenas cinco anos. Sem dizer nos furos do roteiro e a má vontade do resto dos atores notada pelo público, Jennifer Garner carrega o filme sozinha nas costa, fazendo as cenas de ação serem o ponto alto do filme e o resto… bem o resto a platéia vai aturar, porque faz parte do roteiro.

Não estou falando que o filme não é divertido, pelo contrário o gênero “desliga o cérebro” cai muito bem aqui, vibramos a cada movimento de Jennifer Garner, entre artes marciais e tiroteios, ela faz o que já vimos muitas vezes em Elektra e Alias (sendo até meio saudosista em algumas cenas). Ela prova que ainda pode fazer um bom filme de ação, infelizmente escolheu o filme errado para voltar a ser a garota durona.

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A história não tem nada além do que já estamos acostumados a ver em Hollywood: uma família perfeita que após um acidente envolvendo a mafia, tem como a única sobrevivente Riley North (Jennifer Garner) e que resolve fazer justiça com as próprias mãos. Para isso ela passa cinco anos fazendo sabe-se lá o que, afinal isso é muito vago no roteiro, e depois volta em busca de vingança. No caminho ela mata todos os “bad guys” que encontra até chegar ao líder da organização.

A trajetória da protagonista segue exatamente a fórmula que agrada a maioria das pessoas, como uma vida simples se transforma em algo maior após um grande evento e no final temos uma nova pessoa, a melhor versão de si mesma e ainda com a famosa “brecha” para uma continuação, caso a bilheteria seja satisfatória

A Justiceira estreia no Brasil em 18 de outubro em todas as redes de cinema, com Distribuição da Diamond Films.

Nerd: Richard Brochini

Richard Brochini, 31 anos, trabalha há 13 anos com desenvolvimento de projetos para TI. Cientista maluco, dronemaker e gamer :D Para entrar em contato: http://richard.brochini.com/

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