Vale a pena comprar um LEV?

doncurro-sangria2 Vamos começar este post admitindo que a maioria de nós tem um pequeno problema em aceitar os E-Readers da vida. O motivo? Os livros não podem acabar.

Eu ainda penso que os E-Readers não vão acabar com os livros físicos, assim como a TV não acabou com o rádio.

Há pouco mais de um mês, me convenci a dar uma chance à essa ~nem tão nova~ tecnologia que está surgindo. Primeiro, porque pensei que seria um investimento para mim; os livros digitais são mais baratos! Fora que todo leitor ávido sabe como é agonizante aquela dor de ver que a orelha do seu livro dobrou ou que as páginas na lateral sujaram (sem falar quando chove e você fica preocupado com seu livro dentro da mochila). Todas as opção que eu vi era muito caras para mim e eu não tinha ninguém que me indicasse um Kindle ou um Kobo, porque absolutamente ninguém próximo de mim usa um E-Reader. Até que uma amiga minha graças aos deuses me indicou o leitor digital LEV da Saraiva. Eu já tinha testado o produto uma única vez em um estande da loja, mas cismei com o modo como a tela parecia granular quando eu tocava em algum item. 

Depois de comprar por um preço bem bacana, comecei a fuçar nele sem ler o manual. As informações técnicas eram simples, tudo no verso da caixa, simples e fácil de entender, mas o que me chamou a atenção e o que eu acho que todo mundo gosta de saber é que o Lev tem entrada para cartão micro SD de até 32 GB e lê  ePub, PDF (AdobeDRM), HTML, TXT FB2 além de ler imagens em JPEG, PNG, BMP, ICO, TIF, PSD.

O aparelho vem com um cabo USB para carregar e mais na-da, porque é só disso que ele precisa. O wifi já vem prontinho para usar e você pode comprar os livros direto da loja virtual da Saraiva, o que significa que, infelizmente, se você não é uma pessoa controlada, vai à falência.

Agora vamos falar dos pontos positivos:

Bateria

Dura pra caralhooo, tipo muito… muito mesmo! O que comprei é o Lev com luz, e mesmo usando deste recurso, a bateria durou uma semana inteira sem precisar recarregar.

Qualidade de imagem

Não tem do quê reclamar. A imagem é HD e você ainda pode mudar o tamanho e a fonte das letras.

Outros recursos

A possibilidade de fazer anotações nas páginas e grifar partes que achei legais em tal livro, pode regular a intensidade da luz que, quando está no mínimo, não machuca os olhos <3.

Por fim, uma coisa na qual eu pirei loucamente foi quando descobri que o Lev tem o modo de leitura noturna para os leitores de cabeceira que não conseguem dormir sem antes ler um bom livro. Mas, todo mar de rosas tem seus espinhos e aqui estão coisas que eu não exatamente odiei, mas me incomodaram:

 

Estética LEV_e_Embalagem
Para se diferenciar dos concorrentes, as bordas foram arredondadas, o que – supostamente – daria um ar mais sofisticado ao produto, mas quedoncurro-sangria2 na minha humilde opinião, tornaram um pouco mais difícil a manipulação do produto.

A fase de transição entre uma tela e outra quando se toca em qualquer item é uma coisa que me incomoda. Parece que o aparelho está com problema e que a qualquer momento vai travar, o que, devo ressaltar, nunca aconteceu.

Este último é mais uma questão de E-Readers no geral, pois acho que com a facilidade de poder levar um montão de livros dentro de um aparelho tão pequeno perde-se um pouco da arte. Sabe, aquele espaço lindo que se chama capa perde sua essência de encantar o leitor para ir direto ao conteúdo.

Uffs, depois de um texto gigante, a pergunta: Vale a pena comprar um Lev? Eu digo, com toda a certeza de quem ama um livro físico, que sim. Pelo preço, pela funcionalidade, pelo modo de leitura noturna. Se você é daqueles que lê em qualquer lugar, o Lev é para você e com certeza vai fazê-lo ler mais livros com mais rapidez…porque normalmente eu leio um por mês e só em outubro li cinco.

P.s.: Este post não é patrocinado pela Saraiva. 🙂

P.s. do revisor: Mas poderia ser! 😉

Nerd: Beatriz Napoli

Devoradora de livros, publicitária apaixonada, tem dois pés esquerdos e furtividade 0 para assaltar a geladeira de madrugada. Se apaixona por personagens fictícios com muita facilidade, mas não tem dinheiro para pagar o psiquiatra que obviamente precisa.

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