Vale a pena assistir The Last Kingdom?

Olá meus amigos amantes de séries, tudo bem? O mês tá no fim e talvez você esteja mais disposto a ficar em casa e fazer aquela maratona sagrada na Netflix, certo? Você rola o mouse/controle pelas opções, para em uma e pensa: será que essa série vale a pena? Pois bem, estou aqui para te ajudar com isso!

Já fiz um post sobre The Last Kingdom no ano passado (veja aqui), pois a série, apesar de corrida, tinha me agradado. Agora, a segunda temporada chegou ao fim e depois de assistir, me senti obrigada a vir aqui e dar minha opinião. Então vamos lá!

A série produzida pela Carnival Films, exibida pela BBC e adaptada da série literária “Crônicas Saxônicas”, escrita por Bernard Cornwell. Teve sua estreia na BBC America em 10 de Outubro de 2015 e no Brasil é transmitida pelo History Channel e pela Netflix, que atualmente é coprodutora da série.

Ambientada em 872, época em que muitos dos reinados que hoje compõem a Inglaterra foram tomados pelos vikings. O Reino de Wessex, de King Alfred, é o único resistente aos invasores. A ideia do Rei é unificar a Inglaterra, mas precisará enfrentar muitos problemas políticos e religiosos para tal.

Ao norte, a história acompanha Uhtred de Bebbanburg, jovem nobre que perdeu a família e foi criado como viking. Anos depois, Uhtred vai atras do que é seu por direito, mas seu destino promete muito mais do que querelas familiares.

Passando dos dados básicos, vamos aos pontos positivos e negativos:

Positivos:

A abertura é simples e linda. Tinha que começar por isso, mil perdões!

Cada temporada de The Last Kingdom têm 8 episódios, ou seja, é bem dinâmica. Você saberá brevemente se gosta da história ou não, o que é um poupa tempo.

Uhtred of Bebbanburg, o personagem principal da série, não é tedioso. Sangue quente, faz algumas burradas, mas tem uma personalidade forte. Assim como em Game of Thrones, o personagem tem que se reerguer e quem não gosta de uma boa e velha história de vingança e superação?

É bem produzida. Você não vai dar de cara com nenhuma “tosquice” que te afaste da série. Visualmente é bem agradável, tem belos cenários e combates dignos de atenção. Quem curte um quebra pau medieval vai se divertir!

Tem bom humor. Apesar de ser uma história séria, tem seus momentos divertidos. Os diálogos são bem elaborados, diretos e você vai se surpreender quando uma piada for dita em um momento inesperado.

Muitos personagens coadjuvantes interessantes. King Alfred, Brida, Ragnar, Father Beocca, Aethelflaed, Hild, Leofric… Uhtred pode ter o maior tempo de cena, mas está rodeado de personalidades vastas. A princesa, por exemplo, na segunda temporada se mostra uma personagem forte e determinada e até puxa uma continuação para a série. aethelflaed

Tem certa realidade. A trama se passa em um momento histórico existente, o início da Inglaterra. King Alfred existiu e viveu nesse período, o que torna a trama muito mais envolvente. Apesar de, é claro, ser uma narrativa fictícia.

Boas atuações. Apesar de um ponto negativo que eu cito abaixo, grande parte das atuações são de alta qualidade. David Dawson, o King Alfred, mostra toda sua devoção ao catolicismo, assim como Ian Hart, o Father Beocca, que orienta Uhtred e tenta ser um mediador entre ele e o Rei. Os dinamarqueses também mostram toda a ira e vontade de conquista.

Pontos negativos:

Claro que como toda série, The Last Kingdom peca em alguns quesitos e é minha obrigação alertá-los, assim poderão assistir cientes do que os espera.

É mais corrida do que devia. Quem leu os livros não ficou nada satisfeito quando soube que a adaptação televisiva teria dois títulos adaptados em 8 episódios. É pouco para tanta informação e, às vezes, olhamos para a tela um pouco perdidos, no meio da ação. Algumas vezes me perguntei “Como vim parar aqui?” quando o cenário mudava.

kingalfredunduhtredUhtred é moreno. Essa é a maior reclamação de quem leu os livros e fala do casting. Muitos não gostaram da aparência do ator principal, assim como sua interpretação. Para mim, que ainda não li os livros, não foi grande problema. Para você que também não leu, também não deve ser, mas não custa alertar. Quanto a interpretação de Alexander Dreymond, fiquei satisfeita conforme a série foi evoluindo. Na segunda temporada ele capricha mais.

Terceira temporada ainda não foi confirmada. Claro que isso deixa qualquer fã desanimado. A segunda temporada foi muito boa e merece continuação, mas está nas mãos dos produtores levarem o projeto adiante ou não. Por favor, Netflix!

Concluindo, The Last Kingdom tem componentes e material para se tornar uma série forte e adorada pelo público. É certo que precisa consertar alguns pontos e receber maior investimento para chegar a um alto patamar, mas tem apelo. Tem bons combates, boas interpretações, cenário natural, trama envolvente… só precisa de uma chance, quem sabe assim ela corre menos e conta a história de forma mais pausada e completa?

E então, The Last Kingdom entrará na sua lista? Vai acompanhar as aventuras de Uhtred of Bebbanburg? Não esqueça de comentar aqui! Se você conhece a série, deixe abaixo sua opinião! Vamos compartilhar! Estou planejando mais posts com o título “vale a pena”, se o feedback for positivo, continuo! É isso!

Destiny is all!

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Nerd: Izabella Muniz

Estudante de Ciências da Comunicação, viciada em Game of Thrones, mãe de catioro, vive nas Stormlands de Portugal e se pudesse teria mil huskies. Recebe corvos pelo twitter @_youngshewolf, posta fotos de belezinhas no instagram young.shewolf e faz palhaçada no snap iza008

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