Estou de volta! E hoje, para falar sobre mais uma série de ficção /minhas prediletas/ com um tema que parece ter saído de um conto de fadas. Ok, não é bem assim. Mas todos nós estamos acostumados com “A Bela e a Fera” da Disney.
Dando os devidos créditos a série, trata-se de uma ficção policial, com direito a crimes bizarros, uma “Bela” detetive da polícia, e bem, um não tão aclamado herói de guerra.
Desvendo a Sinopse:
Começamos a série já com um grande mistério, afinal, se não mandar bem no piloto, nem vende a série encomendada. Então temos de um lado Catherine Chandler. Filha mais velha de Vanessa Chandler (Médica e Pesquisadora). Cath presencia o assassinato a sangue frio de sua mãe por bandidos depois conhecidos por serem de uma facção misteriosa do governo que trata de modificações genéticas em soldados americanos.
Desesperada por prezar a própria vida, Catherine foge pela floresta, e no último segundo é salva por uma “Fera” desconhecida. E isso da início a uma nova jornada na vida da investigadora.
E não minha gente, não se trata de um lobisomem, como a maioria das pessoas imagina. A “Fera” de B&TB é o resultado de uma pesquisa de cruzamento genético híbrido entre homens e animais. Ufa. Menos uma série que difame o universo de WOD (World of Darkness).
Perfil dos personagens. Aqui vou falar dos quatro personagens que ao meu ver são os principais.
Catherine Chandler, interpretada por Kristin Kreuk, a famosa Lana Lane de Smallville. É uma mulher que acima de tudo preza pela justiça do governo americano apesar de representar o “Beauty” que o nome da série carrega, fazendo jus a mulher moderna.
Desacreditada durante anos pelo governo a qual serve por ter sido salva por uma “fera” resolve homenagear a memória de sua mãe entrando para a polícia a fim de descobrir o que houve e o motivo de ter perdido sua mãe. Ao mesmo tempo, precisa lidar com todas as questões a sua volta sobre não ter superado o assassinato e não ter tido uma vida pessoal ao se focar tanto tempo em investigar e levar a justiça criminosos impunes. Mal sabe ela o quanto sua vida mudará.
Vincent Keller, interpretado por Jay Ryan (sim, o nosso Kevin de Go Girls) trás a tona todo o mundo misterioso dos testes e cientistas do governo. Sendo um soldado excelente após perder a família, médico renomado, é dado como morto na batalha do Afeganistão quase 10 anos antes do cenário contemplativo da série que se passa em 2014. A grande verdade disso é que ele sofreu experimentos para se tornar um soldado ainda melhor, e o que não imaginavam, era que perderiam o controle sobre os experimentos.
Muito do passado de Vincent vem se revelando com o decorrer da série, o que equilibra muito bem o ritmo entre os personagens, criando lentamente um background ótimo de personagem, que mostra ser não só virtuoso e nobre como também corajoso e sensível devido as atuais circunstâncias. Seu primeiro ato de bondade na série, é o fato de ter salvo Catherine após o assassinato da mãe, porém isso é porque chegou tarde ao local do crime, pois seu intuito era salvar Vanessa (mãe da Bela) o que conecta os personagens em um enredo de 22 episódios sobre a busca de informações e da verdade.
Temos também os dois personagens secundários mais próximos dos nossos protagonistas e por isso os considero de tamanha importância quanto Cath e Vince.
Em contraplano temos JT (Austin Basis dos Ghoustfacers e Supernatural) como sendo o melhor amigo de Vincent. De alguma forma, apesar do grande mau humor por abandonar sua carreira e futuro para proteger Vincent, mostra-se um amigo realmente leal e que tem toda uma personalidade a ser explorada durante os episódios. E temos Tess (Nina Lisandrello de Bleeding House) que é o braço direito de Catherine na delegacia, parceira e melhor amiga. Seu caracter é semelhante ao de JT incorporado em mais uma mulher de atitude.
A série toda é carregada de drama emocional forte por conta das perdas e dos crimes que chegam até a lembrar um pouco de Law & Order apesar das resoluções fora da risca com a qual Catherine lida, ao ter Vincent envolvido em praticamente todos os casos. O ritmo é tranquilo, e apesar da calmaria e introdução ao cenário a qual ficamos presos nos dez primeiros episódios, é uma ótima série de investigação.
E você? Já assistiu a releitura de A Bela e a Fera?
