The 100

Há algum tempo, minha onda era livros young adult, bem como séries para o mesmo público, mas depois de ler meu primeiro livro de ficação científica (e isso é assunto para outro post), passei a me interessar mais pelo tema.

Confesso que não curto muito nada que envolva alienígenas. E, em sua maioria, séries de ficção científica quase sempre tem um quê de influência dos nossos amigos ~ou não~ extra terrestres. Por este motivo, hesitei em começar a assistir The 100.

A série, além de ser do gênero de ficação científica, também é futurista, distópica e pós-apocalíptica, ou seja, um conjunto de tudo o que eu gosto. Ela começou a ser exibida pelo canal MTV no último sábado, dia 25/4.

Baseado no primeiro volume da trilogia da autora Kass Morgan, que foi publicado em 2013, o livro ganhou adaptação desenvolvida por Jason Rothenberg  para a TV em formato de série não muito depois do lançamento.

A série já tem duas temporadas (uma terceira confirmada) e uma trama que prende o tele-espectador.

Depois de 97 anos e um apocalipse causado por uma guerra nuclear, o que resta da raça humana vive em estações espaciais. Uma delas é convenientemente chamada de Arca. Vivendo sob leis estritas, qualquer crime cometido por maiores de 18 anos é ‘julgado’ e sentenciado à morte. Nada de Clarke-Cell-Drawing-Pilot_insert_to_postcadeira elétrica ou injeções letais. Neste caso, a sentença é ejeção para o vácuo do espaço. Já os infratores menores de idade, ficam detidos. Mas o que acontece quando o estoque de ar dos 2.400 habitantes está acabando?

Em uma tentativa desesperada para encontrar uma alternativa, o chanceler decide por mandar cem dos menores infratores, ou habitantes dispensáveis, de volta para a Terra a fim de descobrir se é possível voltar a viver no solo.

São cem criminosos que voltam para um planeta totalmente selvagem e , o mais importante: um planeta sem lei. A partir da chegada deles, tudo se trata da luta pela sobrevivência e da disputa pela liderança do mais forte.

cast_on_set_insert_to_postA personagem principal é Clarke Griffin. Ela é o centro das atenções nos episódios iniciais, que se focam muito no conflito do bem estar de todos e os efeitos que isso causa nela. Confesso que ela não me cativou muito de início, mas no decorrer da série, tanto ela quanto outros personagens passam por um desenvolvimento incrível a ponto de, já no fim da primeira temporada, alguns deles estarem irreconhecíveis.

Enquanto os recém-chegados tentam estabelecer um novo lar na Terra, novos conflitos e personagens surgem, com direito à mortes sangrentas e conflitos morais que colocam em xeque o que certo e errado em um lugar sem lei.

É verdade que algumas coisas, até o momento, não ficaram claras, mas considerando que The 100 já teve uma terceira temporada confirmada, acredito que eles ainda têm tempo de responder algumas perguntas.

Esta produção do canal CW chegou a concorrer ao Emmy Awards de 2014 em duas categorias, indicando a competência da produção, direção e principalmente da equipe de efeitos visuais. As atuações são excelentes e a trama é envolvente, sempre nos dando a visão de dois lados da história (dos que estão na Terra e dos que ainda habitam a Arca) e por vezes nos deixando loucos com cliffhangers.

Concluindo, The 100 é uma série que recomendo muito para quem está começando a se aventurar com séries deste gênero.

“I was born in space. I’ve never felt the sun on my face or breathed real air or floated in the water. None of us have. For three generations, the Ark has kept what’s left of the human race alive, but now our home is dying, and we are the last hope of mankind, A hundred prisoners sent on a desperate mission to the ground. Each of us is here because we broke the law. On the ground, there is no law. All we have to do is survive, but we will be tested by the Earth, by the secrets it hides, and most of all by each other.”

Nerd: Beatriz Napoli

Devoradora de livros, publicitária apaixonada, tem dois pés esquerdos e furtividade 0 para assaltar a geladeira de madrugada. Se apaixona por personagens fictícios com muita facilidade, mas não tem dinheiro para pagar o psiquiatra que obviamente precisa.

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