Star Wars: Marcas da Guerra – Crítica

A frustração ao terminar a leitura do livro “Marcas da Guerra” parece compartilhada entre a maioria do leitores. Eu também compartilho de tal sentimento.

O livro foi vendido como a ponte que ligaria “O Retorno de Jedi” com “O Despertar da Força” e, aparentemente, não trouxe nenhuma informação relevante ao cânone até o momento.

Mas vale ressaltar que “Marcas da Guerra” é apenas o primeiro livro da trilogia “Aftermath” e que foi utilizado como preparação para eventos que possam contribuir para o cumprimento de seu objetivo.

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A obra em si não é ruim, pelo contrário, consegue prender o leitor com alguns bons momentos de ação (desenvolvidos, principalmente, pela caçadora de recompensas Jas Emari e o ex-oficial imperial Sinjir Rath Velus), resoluções de problemas emocionais causados pela guerra (Norra Wexley e seu filho Temmin) e os reflexos da batalha de Endor para o recém desfragmentado Império (a Almirante Rae Sloane é responsável por esse núcleo).

O grande segredo do livro é, possivelmente, a implementação de personagens e situações que, diretamente, influenciarão nos rumos da galáxia para o surgimento da Primeira Ordem, que parece ser o objetivo ao final misterioso do livro. Portanto vale a pena investir um tempo para apreciação.

A obra me agradou. Tem uma leitura fácil e dinâmica, sem se prender a detalhes que, por vezes, podem ser completamente desnecessários. A grande falha parece estar no raso desenvolvimento dos personagens até o presente volume, tendo em Rae Sloane os melhores dilemas do livro.

3 de 5

Nerd: Rafael Teodoro

Leitor sem restrições e jogador de final de semana, busco conhecimento, mas nem toda sabedoria me procura. Não me defino por rótulos, pois não entendo o que eles significam. Me considero, apenas, um apreciador da cultura geek.

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