Séries DC

Atualmente, fãs de quadrinhos vivem a melhor fase possível, com a Marvel (destruindo nossas estruturas, expandindo seu universo) e como não podia faltar a DC que decidiu fazer o mesmo, nos proporcionando séries como Flash, Arrow, Gotham e Constantine, porém, nem tudo é um mar de rosas.

 

Arrow

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Playboy, milionário e mulherengo, Oliver Queen (Stephen Amell) está presumivelmente morto há 5 anos, quando um acidente de iate causou o desaparecimento dele, de seu pai, Robert (Jamey Sheridan) e Sara Lance, irmã de sua então namorada Laurel (Katie Cassidy). Mas Ollie sobreviveu e, preso em uma ilha, ele aprendeu a lutar por sua vida. De volta à civilização em Starling City, ele é um homem mudado e está decidido a honrar a memória do pai e livrar a cidade da corrupção. Disfarçado, ele usa as habilidades que aprendeu durante seu tempo de reclusão para isso, e ao mesmo tempo precisa esconder sua nova identidade da mãe, Moira (Susanna Thompson), da irmã, Thea (Willa Holland) e dos amigos.

A primeira temporada definitivamente é um saco. Não se cria um elo com nenhum personagem e somente na perda de um, bate aquele sentimento de ‘’Ah, até que ele era legal’’. E pra piorar, eram 23 episódios longos e torturosos.

Logo no início da segunda temporada, já sentimos certa ‘’compensação’’ pela tortura inicial, afinal, finalmente vemos o enredo indo pra alguma direção, respostas a certas perguntas, nos dando heróis ou até pessoas conectadas ao plot com objetivos, sejam claros ou não e principalmente, temos Deathstroke, um vilão carismático e de palavra! Fazendo uma comparação até grosseira, um Bane (de The Dark Knight Returns) menos estragado.

Passando pra terceira temporada, sou obrigado a dizer, voltamos a primeira temporada. Aparentemente, nem a morte de um personagem importante, não foi suficiente para a trama engatar, e sem contar diálogos inúteis.

Observando de um ângulo, Arrow suga a essência básica do Batman. (impor medo, vilões querendo desestruturar o herói, relação com um oficial de polícia e cenários escuros).

 

Flash

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Barry Allen (Grant Gustin) era um funcionário da Polícia Científica que ao sofrer um acidente, foi banhado por produtos químicos em seu laboratório e em seguida, atingido por um raio. Foi a partir disso que ele começou a ser capaz de canalizar os poderes vindos do “Campo de Velocidade”, e se locomover em altíssimas velocidades. Usando uma máscara e um uniforme vermelho, ele começa a usar suas habilidades para patrulhar Central City com a ajuda dos cientistas da S.T.A.R. Labs, e detém vilões ao mesmo tempo em que procura descobrir quem foi o assassino de sua mãe.

Grant está fazendo um Flash sensacional, situações de investigação criminal interessantes, porém naquele sistema ‘’vilão da semana’’. Até agora poucos personagens tem uma base bem definida, entretanto, sustentável. Todavia, o grande nêmesis de Barry Allen, o Flash Reverso, não foi revelado, apenas dando indícios de que certo personagem pode se tornar ou já é, o mesmo (me deixando na agonia! Só assisto Flash por ele!).

Exclusive... Grant Gustin Films A Fight Scene On The Set Of 'The Flash'

My name is Eobard Thwane, and I’ll KILL THE FLASH!

 

Gotham

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Antes de Batman, a cidade de Gotham já existia. James Gordon (Ben McKenzie) é um detetive iniciante polícia. Corajoso, sincero e ansioso para mostrar serviço, o recém-promovido tem como missão solucionar o caso do assassinato dos bilionários Thomas e Martha Wayne, um dos casos mais complexos da cidade. Com seu parceiro, o oficial Harvey Bullock (Donal Logue), Gordon conhece o único sobrevivente do assassinato: Bruce (David Mazuouz), um garoto de 12 anos, filho do casal, por quem ele imediatamente sente uma grande afeição.

Honestamente? Não vi os outros episódios, então tudo que direi é em base no piloto. Os acontecimentos são mais rápido do que o Flash e eu não estou brincando. Em um episódio, Gordon já bancou o babaca, peitou a máfia, ficou de mimimi com o jovem Batman, matou um inocente acreditando que era o assassino da família Wayne, já descobriu que era a pessoa errada, foi pego pela máfia, solto e já enganou o parceiro. Ou seja, coisas que poderiam levar uma temporada inteira, contada em um episódio.

 

Constantine

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John Constantine (Matt Ryan) é um ocultista, e luta com sua fé e seu conhecimento feroz sobre magia negra contra os fantasmas do passado que o perseguem. Quando seu potencial é descoberto, ele de repente se vê preso ao papel de defender a humanidade das forças do mal.

CARRY ON MY WAYWARD SON! THERE’LL BE PEACE WHEN YOU ARE DONE! LAY YOUR WEARY HEAD TO REST! DON’T YOU CRY NO MORE!

Isso define meu medo em relação à série. Que vire um Supernatural.

Baseado no piloto vazado, ocorrem muitos ganchos pra arcos do mago inglês, porém tudo que a HQ é, não acontece na série. Tudo claro, limpo e até o próprio John é ‘’bonzinho’’, o que é terrivelmente errado, levando em conta o universo construído em ‘’Hellblazer’’, onde Constantine é um grandíssimo FDP, que se precisar deixar um amigo pra morrer, faz sem pensar duas vezes, engana demônios, manda anjos se ferrarem e fazia parte da época punk!

Eu não quero um John dentro de um táxi, dirigindo e cantando Kansas. Pelo amor de tudo que é bonito, não façam isso comigo!

Claro que isso é só o começo. Já foi confirmado série da Super Girl, Super Choque, Jovens Titãs e outros. E já advirto, apesar de ser ótimo, isso vai criar uma crise e não vai ser das Infinitas Terras, isso eu garanto…

Nerd: André Arrais

Pseudo-Cult, apreciador de café, ama quadrinhos como ninguém, rato de biblioteca, gamer casual, não sabendo tirar selfie desde sempre e andando na contra mão dos gosto populares. Finge é cheio de testosterona, mas vive rodeado de gatos. Esse é o meu design.

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