Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood | Crítica

Fala pessoal, tudo bem? Dia 4 de janeiro voltamos às cabines de imprensa e voltamos em grande estilo com Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood com a direção de João Daniel Tikhomiroff (Besouro), que traz uma nova versão do filme de 1981.

Saltimbancos TrapalhõesO filme segue aquela velha fórmula “Sessão da Tarde” que estamos acostumados a assistir, onde um grupo de pessoas não consegue acompanhar as mudanças dos tempos  e isso acaba gerando a extinção do seu modo de vida. Sendo assim, os envolvidos se unem para impedir o pior, nem que para isso tenham que enfrentar um “vilão”.

Na trama acompanhamos o Grande Circo Sumatra em meio a uma grande crise financeira, que se iniciou com a proibição de animais em espetáculos, e Barão (Roberto Guilherme), dono do circo, acaba aceitando fazer leilões de gado, comícios e outros eventos alternativos no circo. Didi (Renato Aragão), Karina (Letícia Colin) e os artistas do circo estão infelizes com a situação e decidem montar um novo número para tentar atrair o público novamente.

Assim como no filme original, souberam como explorar as excelentes músicas de Chico Buarque, as usando como parte da narrativa, inclusive uma inédita que faz  homenagem ao cinema. O diretor conseguiu se conter para não abusar do tom emotivo que evidentemente a trama causa pelo simples fato de ser produzida, já que traz de volta os Trapalhões para o cinema depois de tantos anos fora das telas. Há cenas maravilhosas e muitas delas são das apresentações musicais, já que as releituras das canções ficaram ainda mais empolgantes e as coreografias incrivelmente vibrantes. Destaque para um dueto entre Renato Aragão e sua filha Lívia Aragão.

Os-Saltimbancos-TrapalhõesMesmo com mais acertos do que erros, alguns problemas existem, como o número excessivo de personagens, que acabou por deixar alguns deles sem função, sem que acrescentasse ou influenciasse em nada a história. E algumas falhas de roteiro que incomodam, nada que atrapalhe a narrativa, mas que nos momentos finais parece nos catapultar para o final do filme.

Na verdade até faz com que nos emocionemos, pelo menos aos mais velhos, onde compreendemos uma verdadeira homenagem a Renato Aragão e aos Trapalhões que há muitos anos divertem o povo brasileiro e com certeza escreveram a história do humor no Brasil.

É um filme que vale a pena ir assistir, quem já é fã vai gostar, além de ser uma forma de humor muito lúdica e que com certeza vai tirar boas risadas.

A estréia ocorre dia 19 janeiro.

Assista o Trailer

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Nerd: Renan Mello

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