O filme Jessabele – O passado nunca morre, produzido por Blumhouse Productios e distribuído pela Lionsgate, estreará nos cinemas dia 18 deste mês no Brasil (no exterior já foi lançado em diversos momentos à partir de 6 de novembro).
Dirigido por Kevin Greutert e escrito por Robert Ben Garant, em seu elenco tem-se Sarah Snook, Joelle Carter, Mark Webber, David Andrews, Larisa Oleynic, entre outros. Apesar de pelo Imdb indicar que a estréia no Brasil teria sido em 9 de abril deste ano, só irá estrear semana que vem.
Trata-se de um filme de horror e suspense ambientado em um cidade do interior de Louisiana nos EUA, parecendo que lá a tecnologia não está tão presente como vemos atualmente em itens do dia-a-dia e nas casas.
Após sofrer um grave acidente de carro, uma moça perde basicamente tudo – casa, pertences, namorado, criança da gravidez. É forçada à voltar para a cidade em que cresceu no interior, ficando na casa do pai com o qual não falava à anos. Isso dá início à pesadelos e acontecimentos perturbadores.
Aparentemente um espírito está presente na casa de seu pai e não quer deixar ela ir embora de lá. Ela acaba achando fitas vhs antigas onde sua mãe havia gravado mensagens para ela e começa a ficar estranho quando nas fitas, sua mãe lê as cartas para ela e fica visivelmente abalada com a leitura. e a cada vídeo que vê, mais desesperada aparece sua mãe e as leituras pioram.
Ao mesmo tempo, com sua locomoção limitada por uma cadeira de rodas e os sustos e aparições cada vez mais frequentes, Jessie (a personagem principal) fica com os nervos à flor da pele e acha que está começando à enlouquecer. Há reviravoltas no enredo, tornando interessante e não totalmente óbvio o que está e vai acontecer, apesar de alguns pontos serem meio previsíveis ou “clichês”.
Outro ponto muito utilizado no filme é sobre o que se referem simplesmente à vudu. Que a cidade e arredores estão permeados nisso.
A trilha sonora e o áudio fazem a maior parte da ambientação de horror e responsáveis pela sensação de nervosismo, sustos e arrepios presentes em diversos momentos do filme. Ao menos neste quesito o filme consegue passar isso ao público. Aquela sensação de arrepio e te deixar inquieto.
O fato de ser uma casa isolada em uma cidade do interior e por mostrar a casa meio abandonada e velha, dá um toque positivo para um filme desse tipo.
Não apresenta cenas muito violentas nem sangue em excesso, tornando possível assistir, mesmo para aquelas pessoas que não conseguem presenciar isso. E como explora mais o psicológico e o medo, ao invés da violência e sanguinolência, achei mais interessante e por isso que chega a dar arrepios. Faz pesar mais a situação do que as ações, envolvendo mais e deixando uma sensação mais opressora.
