O Espadachim de Carvão e as Pontes de Puzur – Crítica

Sinopse: Ninguém viaja mais rápido que Puzur.” Lutando para se adaptar ao mundo dos mortais, Adapak se refugia no navio de Sirara, farto de lidar com os segredos do passado. Mas quando um antigo diário cai em suas mãos, o Espadachim de Carvão acaba por mergulhar nos registros de alguém responsável por influenciar não somente sua vida, mas a história de Kurgala – uma menina forçada a acompanhar a jornada de um ladrão desesperado, disposto a violar as regras mais antigas que os Quatro Que São Um deixaram para trás. Quem foi Puzur? O que procurava? Enquanto viaja pelas páginas do tempo, Adapak desconhece que sua curiosidade está prestes a colocá-lo sob a ameaça de algo que ele mesmo possa ter desencadeado.

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A incrível jornada através de Kurgala, o mundo criado por Affonso Solano em seu primeiro livro, continua maravilhosa. Em seu novo livro, o autor consegue nos prender novamente na jornada de Adapak sem aborda-lo como principal personagem do livro.

 

A trama conta novamente dois períodos diferentes de Kurgala, mas ao invés de retratar a infância e o presente de Adapak, o livro nos apresenta Puzur, o lendário viajante portador das espadas Igi, Sumi e Lukur, atualmente pertencentes ao espadachim cor de carvão.

 

O núcleo de Puzur é narrada há mais de mil ciclos atrás. Este personagem audacioso, ladrão e de certo modo sábio se torna o tema principal da trama juntamente com Laudiara, uma humana de pele negra que passa a caminhar ao seu lado depois de se tornar cúmplice de um de seus crimes.

Voltando ao passado, nos deparamos com uma Kurgala mais jovem e diferente, no começo de seus conflitos religiosos e culturais.

 

Já Adapak começa a desvendar segredos de sua origem e a surpreender-se com o que sua existência representa para pessoas que, misteriosamente, aguardaram a vida inteira a chegada de sua presença.

 

Solano novamente nos encanta com uma obra leve e divertida, que nos deixa ansiosos para saber quais foram as reais intenções dos Dingiri na criação de Kurgala, o paradeiro de Enlil’ När e Nintu’ När e o que realmente é Adapak.

Nota-do-crítico-4

 

Nerd: Rafael Teodoro

Leitor sem restrições e jogador de final de semana, busco conhecimento, mas nem toda sabedoria me procura. Não me defino por rótulos, pois não entendo o que eles significam. Me considero, apenas, um apreciador da cultura geek.

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