Nerd Review | CDZ: A Lenda do Santuário

Hoje, nem com vontade de dar boa tarde eu estou, por conta de ter de lembrar o quanto esse filme foi uma decepção a mim, CDZ lover. Porém em tantos pontos negativos, tiveram sim coisas legais de serem citadas.

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O filme retrata a saga das doze casas. Saga mais aclamada e lembrada de todas pelos fãs de Saint Seya, porém, com uma linguagem mais moderna, voltada para as novas gerações. Em still de animação, deu show até em Final Fantasy Advent Child.

Começamos pelo mito. Seiya. Até onde consegui prestar atenção em tudo (porque me broxou totalmente um personagem em específico) um pouco da personalidade do Seiya foi alterada para essa versão. Ele deixou de ser o coitadinho persistente, ganhando traços leves de humor em suas falas, o que eu achei uma alteração boa.

Hyoga, Shiryu e Shun mantiveram suas personalidades em perfeito tom, embora a introdução do Hyoga ao filme tenha sido um pouco over pro personagem.

Ikki foi a segunda maior decepção. Apareceu no máximo por 10 minutos do filme todo e só apanhou.

Muita coisa se manteve em ordem, como o relacionamento dos cavaleiros entre eles e com o Mestre do santuário e toda a história da falsa Atena.

Saori Kido sempre vai ser uma garotinha chata e mimada na minha concepção, com tendências Emo-core e suicida. Mais tem quem goste né?

Quero falar sobre os cavaleiros de ouro e as casas do Zodíaco do templo de Atena. Primeiro, foi uma mudança muito radical, tirar todo o cenário grego que o Santuário possuía e o colocar como espaços flutuantes semelhante a Torre de Babel apresentado a nós em CDZ Omega.

A casa de Aries.

Mu se manteve fiel. Tanto o comportamento do cavaleiro quanto as atitudes tomadas dentro do filme. Fiquei orgulhoso.

A casa de Touro.

Mais uma vez, Orgulho. Apesar da mudança visível de visual com relação ao Aldebaran, ele estava perfeito.

A casa de Gêmeos.

Não sei se aqui perdi o foco, ou se simplesmente não me recordo dela. Não foi relevante pra história (que no anime é o gatilho pra descobrirem a verdadeira identidade do Mestre do Santuário).

A casa de Câncer.

Aqui o bagulho fica feio. Cara, a maior decepção do filme todo está aqui e depois do que presenciei assistindo, broxei com o resto do filme todo. Destruíram completamente o que o Máscara da Morte representava e o transformaram em um covarde babaca louco por atenção. Comparando com outros cenários, tenho certeza que Kuromada se inspirou no Draven de League of Legends.

A casa de Leão.

Vamos recuperar o fôlego. Aparentemente a história volta pros eixos, quando nos deparamos com um Aiolia (O cavaleiro com o ataque mais rápido dentre os cavaleiros) completamente noiado por conta do Satã Imperial. Olhos vermelhos, violência e fúria. Aliás, pra quem conhece a história, ele nos é apresentado ainda com Saori no Japão, quando é enviado pra resgatar a armadura de ouro pertencente ao não tão traidor irmão, Aioros de Sagitário. Pra mim, foi o melhor cavaleiro. Como se tivessem pego toda a cota de testosterona e hormônios heterossexuais e o injetassem em um único personagem.

A casa de Virgem.

Senti falta do golpe mais poderoso de Shaka. O resto foi meio Meh.

A inesistente casa de Libra.

Por conta de Shaka, os cavaleiros que chegaram até a casa de Virgem são separados e a casa de Libra nem é citada. Uma pena. Adoraria que falassem mais do Dohko aqui.

A casa de Escorpião.

Aqui ficamos confusos. Pra quem acompanhou as notícias sobre o filme desde o começo, sabe que o cavaleiro de ouro de escorpião foi substituído por uma Amazona. Uma mulher cavaleiro (como diria o Milo original). Ela ainda é chamada de Milo, o que causa bastante confusão durante o filme. Porém representa muito bem o signo, com golpes formidáveis e simplesmente arrebenta Shun e Ikki. (kkkkk)

A casa de Sagitário.

Mais uma casa que foi ignorada. Normal, por se tratar da casa que já não é mais protegida pelo “traidor”.

A casa de Capricórnio.

Não tenho muitas lembranças da casa em si, porém Shura, se você estiver lendo esse post, saiba que meu coração é seu. <3

Reta final

A casa de Aquário.

Essa nos é apresentada fora da ordem, pois é onde Yoga cai após receber o golpe de MdM. Camus é um dos meus favoritos, e apesar da participação curta, foi uma das coisas que salvou o filme de ser um fracasso total. A cena do “aurora boreal” entre Mestre e Aprendiz foi simplesmente genial.

A casa de Peixes.

Gente… Afrodite não aparece nem em um minuto de filme. “Mestre, no céu, tem Atena?” E morreu. Fim.

A conclusão da história achei desnecessária. Saga virou o que? O Chronos do filme do Percy Jackson? Porra! Já era suficiente ele rir igual drogado e gritar: “MORRRRRRRA SEYA!” Mas enfim. Cada mudança tem um porque né? Pelo menos eu acredito nisso.

Espero que esse filme abra as portas para que continuem / terminem Lost Canvas e introduzam o Next Dimension.

Obrigado pela atenção nesse desabafo! 🙂 Comenta aí o que achou.

Nerd: Casimiro

Freelancer de Anti-Herói. Apaixonado por Mangás e HQ's e Rato de Livros. Vive a vida de seus personagens mais do que a própria. Aspirante a redator, Publicitário, Mídia e entendedor do Universo Marvel. Sonha em ter um lobo gigante.

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