Nerd No Egito | Parte 2 – Pirâmides e Esfinge

It’s me, Naves! (Se é a primeira vez que me vê falando do Egito, não se assuste! Volte para a primeira parte!)

No capítulo anterior da Saga Egito, falei de minha caminhada até meu destino, um pais cheio de coisas interessantes, Egito. Na verdade, até hoje não me dou conta das maravilhas que temos em nosso mundo, fico triste por termos tanta coisa fora de nossos olhos e de nossas mentes, conhecimentos que poderiam fazer a diferença na humanidade. Let’s play!


Chegando ao Cairo

Após passar por Dubai, chegamos no Cairo ainda pela manhã, nos hospedamos no hotel, e advinha? Partiu pirâmides de Gize!

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Não poderia deixar de comentar que a pirâmide fica a vista do meu Quarto e do Hotel!

 

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As Piramides de Gizé e a Esfinge

Em nossa primeira grande visitação, tivemos como destino as pirâmides do complexo de Gizé: Quéops, Quefrem e Miquerinos, juntamente com a Esfinge.

A Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide, é a maior e mais antiga das três pirâmides de Gizé. Acredita-se ter sido construída para ser a tumba do Faraó Quéops da quarta dinastia, cujo reinado se estendeu de 2551 a 2528 a.C. (século XXVI a.C.). É a maior das três pirâmides de Gizé: sua altura original era de 146,60 metros, mas atualmente é de apenas 137,16 m, pois falta parte do seu topo e o revestimento, que se acredita ter sido originalmente fabricado em ouro.

 

Originalmente, a Grande Pirâmide foi coberta por pedras de revestimento que formaram uma superfície externa lisa, o que se vê hoje é a estrutura central subjacente. Algumas das pedras de revestimento ainda são visíveis, uma vez que a estrutura ainda pode ser vista em torno da base. Existem diversas diferentes teorias científicas e alternativas sobre técnicas da construção da Grande Pirâmide. As hipóteses mais aceitas são de construção baseada na ideia de que ela foi construída movendo enormes pedras de uma pedreira e arrastando e levantando-os no lugar. Estima-se ter necessitado de uma força de trabalho de cerca de 100 mil pessoas ao longo de 20 anos, sendo que esses homens eram livres e não escravos. Porém essa teoria tem sido refutada por muitos arqueólogos modernos, e Urandir Oliveira juntamente com os pesquisadores do Projeto Portal coletaram importantes evidências que podem levar essa teoria a ser definitivamente negada.

 

Entre as pirâmides, a de Quéops sobressai como uma das criações mais espetaculares e geniais da história da arquitetura. A pirâmide figurou na lista das estruturas mais altas do mundo construídas pelo homem por mais de 3800 anos.

 

Assim como nas outras pirâmides, a de Quéops é orientada segundo os quatro pontos cardeais, limitando o Delta geometricamente com o prolongamento das duas diagonais e dividindo-o em duas iguais seguindo o eixo da pirâmide, ou seja: medindo a vara egípcia 0,525 metros, o lado da base da pirâmide tem 440 varas e a sua altura atinge as 280 varas. Estas consideráveis medidas têm dado lugar a especulações matemáticas bastante complexas, pois é reconhecido que tem forte relação com o posterior desenvolvimento da matemática de Pitágoras.

 

Por outro lado, a orientação da pirâmide permitia que os raios luminosos da estrela Sírio, ao passar pelo meridiano, penetrassem na câmara existente no seu núcleo por meio de um conduto, no momento em que se anunciava o princípio do ano egípcio e o início das inundações do rio Nilo, como a luz da estrela Polar entrava pelos condutos do Norte. Isso mostra um elevado avanço na ciência da época necessário para a elaboração arquitetônica da grande pirâmide.

Este monumento marca o auge da época dessas monumentais construções, tanto no que se refere ao tamanho quanto à complexidade da estrutura. Tendo uma superfície que cobre quase 53 mil metros quadrados, é sem dúvida um dos monumentos mais polêmicos de toda a Antiguidade.

 

Grande Esfinge de Gizé, comumente referida apenas como Esfinge, é uma estátua da pedra calcária que representa uma esfinge (uma criatura mítica com corpo de leão e uma cabeça humana) localizada no planalto de Gizé, na margem oeste do rio Nilo, em Gizé, Egito. O rosto do monumento é geralmente considerado como uma representação do rosto do faraó Quéfren.

 

É a maior estátua feita de monólito no mundo, com 73,5 metros de comprimento, 19,3 metros de largura e 20,22 m de altura. É considerada pela arqueologia tradicional como a mais antiga escultura monumental conhecida e é comumente tida como uma obra construída por egípcios antigos do reino velho Império Antigo durante o reinado do faraó Quéfren (c. 2558-2532 aC). Porém há fortes indícios de que essa datação está muito distante para frente da real. Vários arqueólogos independentes tem colocado essa datação para além de 20 mil anos atrás o que leva a uma remodelação completa de toda a história da humanidade. O grupo de pesquisadores, liderados por Urandir Oliveira coletou informações importantes sobre isso e publicará em breve suas análises.

(Fonte:  Urandir Fernandes de Oliveira – Projeto Portal)

 

Tá certo, tá certo. Esse lance polêmico de mamilos construção das pirâmides é algo que intriga muitos. Eu sinceramente sempre me questionei sobre as possibilidades das construções ditas “megalomaníacas”, pensem sobre isso, pois temos grandes mistérios dos quais não damos atenção, mas deixemos esse tema para outro momento. Meu foco como pesquisador foi comprovar as minhas teorias desenvolvidas, logicamente através de informações obtidas, intuição e, claro, a busca pelo conhecimento (é isso aí Bilu!).

No nosso próximo encontro, irei passar mais e mais informações, aventuras. Isso se eu não diluir na areia antes! Bem, espero que todos voltem! Até!

 

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Nerd: Felipe Naves

Não há só faltas que me julguem incompleto, ou objetivos que me façam ser persistente. Só desejei a liberdade em questão, em troca de um copo de conhecimento. Fã de jogos clássicos, animes antigos e pesquisador de Ciências Paralelas. Procuro sempre trazer as vantagens de fazer o que se faz.

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