Livro Aleatório | Reiniciados

Faaaala galerê Nerd!

Bem, todos sabemos que ultimamente o tema distopia está bem em alta, em filmes e em livros; como Jogos Vorazes e Divergente, certo? Venho trazer até vocês uma outra opção, também muito boa, desse universo distópico.

Começando pelo começo. Assim como qualquer book worm orgulhosa, fico arrasada quando termino uma série e logo corro pro canto pra chorar para comprar outra série. Assim que terminei Insurgente, corri pra livraria para comprar Convergente e de repente, bipolar que sou, decidi que começaria a comprar livros que não tinham qualquer tipo de divulgação (e também porque, se ficasse arrasada com o final da série que estava lendo antes, teria um novo vício).

Vamos combinar que todos julgamos um livro pela capa. A primeira coisa que vi enquanto estava escolhendo um livro “x” para levar foi isso:

Reiniciados capa do livro (corpo do texto)

Essa coisa lindaaaaaaaa!

Agora, sabe uma pessoa que ODEIA quando colocam pessoas de verdade na capa? Essa sou eu. Mas dessa vez, eles fizeram funcionar e acho que não teria ficado tão bom se não tivessem feito isso.

No final das contas, acabei levando Convergente e esse tal livro Reiniciados….e eu não sabia que estava prestes a ler um livro SENSACIONAL!

Quando peguei esse livro, não tinha a menor ideia de quem era Teri Terry (really? Uma pessoa com esse nome deve ter boas histórias para contar) e confesso que ainda não sei muito, mas tenho certeza de que ela merece mais reconhecimento.

O livro trata, novamente, de um mundo distópico. A história acontece em Londres, em 2050, onde o mundo é dominado pelo medo da constante ameaça de ataques terroristas contra a Coalizão Central, a nova instituição governamental em uma época em que absolutamente qualquer ato que discorde da nova lei é considerado terrorismo.

O sistema político muda, muda também o sistema de punição para infratores. Penas como morte e prisão são vetados e os governantes escolhem algo mais dramático: a reiniciação dos infratores. Uma espécie de lavagem cerebral que retira todas as lembranças da pessoa para que ela possa receber uma ‘segunda chance’. Que conveniente.

Kyla é uma Reiniciada. Como qualquer reiniciado, ela precisa reaprender a falar, andar, comer, se relacionar, e também é monitorada por um equipamento chamado de NIVO, um dispositivo que controla as emoções dos reiniciados. Se o nível do NIVO baixar muito, o chip implantado na cabeça do reiniciado explode e, bem…não é nada bonito de se ver.

Como todo reiniciado, Kyla é adotada por uma família muito influente na esfera política, mas por mais que ela tente, não consegue ser uma ‘reiniciada normal’, ela sente como se houvesse uma conspiração contra ela. Ela não pode confiar em ninguém, nem mesmo em seus pais adotivos.

Apesar de ser um mundo distópico, este é bem mais familiar do que outros livros do gênero, porque se passa em um tempo não muito diferente do nosso. A tecnologia evoluiu um pouco, mas nada de carros voadores, transmissões de pensamento ou curas para doenças incuráveis.

Pessoalmente, demorei um pouco para gostar da protagonista, em grande parte porque não sabia nada do livro ou da autora. Também demorei um pouco para entender o que era o NIVO e porque ele era relevante, mas acredito que tudo isso faz parte da história. Teri queria que nos sentíssemos como Kyla; desorientados e indefesos durante esse mundo duro e cinza que se estabeleceu depois da Coalizão Central.

Depois que descobri que Reiniciados é uma série e não um livro só (\o/), fiquei surpresa em perceber que a autora conseguiu despertar o interesse liberando informações aos poucos, mas nada que estrague o suspense reservado para os outros dois livros. Nada de ‘só perguntas no primeiro livro e só nos outros vou responder’.

 

Fragmentada, o segundo livro da série já foi lançado em Novembro do ano passado e o terceiro e último livro, Shattered (ainda sem tradução) sai esse ano, o mês ainda não foi divulgado =’(

BONUS ROUND!!!

Apesar de ser Young Adult (YA) e estar vulnerável ao clichê de romances e blá blá blá, Teri em nenhum momento tira nossa atenção do centro da história para um acontecimento romântico qualquer. Ela dá prioridade ao desenvolvimento da história e dos personagens e não necessariamente no desenvolvimento de um casal romântico.

That’s all folks! Até a próxima e…Ah! #escolhaumlivroaleatório

 

Nerd: Beatriz Napoli

Devoradora de livros, publicitária apaixonada, tem dois pés esquerdos e furtividade 0 para assaltar a geladeira de madrugada. Se apaixona por personagens fictícios com muita facilidade, mas não tem dinheiro para pagar o psiquiatra que obviamente precisa.

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