Fala Khalasar, beleza?
Faz umas semanas, escrevi sobre “House Of Cards“. Enquanto assistia a essa série, paralelamente, também comecei a assistir a primeira temporada de outra produção Netflix, chamada Hemlock Grove.
Até onde sei (pesquisei) é um série baseada em uma obra literária (de não muito sucesso, it seems). Eu não li o livro (ou livros, não tenho a menor ideia mesmo de quantos são) então não posso fazer comparações… mas a série não me deixou apaixonado também, e isso contribuiu diretamente para que eu ficasse com preguiça de pesquisar mais sobre o assunto.
Mas vamos ao que interessa: o primeiro ponto é o maldito nome! Toda vez que você fala que está assistindo a esta maldita série, tem que ficar repetindo o nome 3 ou 4 vezes até a pessoa desencanar e você dizer “a série sobre lobisomens e uns vampiros esquisitos da Netflix“.
Vejam bem, não é uma série ruim, só não é uma série foda. Devo confessar que eu estava esperando para ver algo mais próximo da mitologia sobre vampiros e lobisomens apresentados nos livros de “World Of Darkness” (a antiga, de Vampiro A Máscara e derivados, não naquela porcaria de Requiem). Mas ao mesmo tempo, confesso que gostei da inovação (e não, não são vampiros brilhantes). Este é realmente um ponto positivo pois Hemlock Grove (a cidade série) é cheia de misticismo, magia e criaturas que permeiam o imaginário.
Na minha opinião, a série enrola demais até explicar o que são os Upir (o que até hoje ainda não sei definir se seriam vampiros ou dragões, pois a série faz menção a estes a todo momento), mas isso até dá pra aguentar. O que mais me desagradou mesmo é a relação entre os dois personagens principais: Roman Godfrey e Peter Rumancek. O que a série enrola pra explicar os Upirs, corre pra forçar brigas entre os dois e mais ainda para fazer com que façam as pazes.
Outra coisa que me decepcionou foi como ficava óbvio quem era o antagonista de Roman e Peter, o lobisomem sem controle que começa a fazer vítimas na cidade de Hemlock Grove. E ainda neste ponto, me pergunto (e aqui terá um pequeno spoiler, logo é melhor você ir para o próximo parágrafo): como é que Peter, que é um metamorfo com certa experiência, acaba apanhando no combate contra o “lobisomem maluco”?
Tirando esses pequenos detalhes, vale a pena assistir a série, basta que você baixe um pouco suas expectativas, deixe de lado o que você supõe saber sobre criaturas fantásticas e aprecie esse novo formato.
Espero que os roteiristas tenham percebido esses pequenos detalhes e a segunda temporada seja melhor do que a primeira.
Quase me esqueço: caraca, como a Famke Janssen está esquisita! =/
PS: a cena do Peter se transformando pela primeira vez é uma das coisas mais legais já feitas! Acho que só perde para o filme “Um Lobisomem Americano em Londres” (e olha que o filme é de 1981! Mais velho que eu!)