Em Ritmo de Fuga: Carros, Música, Ação – a melhor combinação

Na sexta-feira, tive o prazer de comparecer à cabine de imprensa do filme “Em Ritmo de Fuga”. Amante de carros desde jovem, embora não seja lá uma autogeek, eu já imaginava o que encontraria pela frente. O trailer de Em Ritmo de Fuga representa muito bem o que a história tem a oferecer: carros, música e ação. A melhor combinação.

Mal sabia eu que a parada é muito mais intensa do que o trailer retrata. Vou quebrar cada um desses elementos pra você entender melhor o que quero dizer.

Em Ritmo de Fuga - dá o play

Dá o play e corre, fi. (Isso descreve praticamente o filme todo…)

Em Ritmo de Fuga: homem versus máquina

Baby, o personagem principal, trabalha como getaway driver para pagar uma dívida a ninguém mais ninguém menos que Frank Underwood, quer dizer, Kevin Spacey. Apaixonado por música e por velocidade, Baby faz manobras perigosas e verdadeiras performances com qualquer carro que deem em sua mão.

Em Ritmo de Fuga - Kevin Spacey

Kevin Spacey faz o evil mastermind que orquestra a equipe e que a gente alterna entre amar e odiar. Lembra alguém? xD

Claro que meu lado filosófico tinha que dar aquela viajada. Logo no início do filme, vemos uma cena em que Baby dirige um Subaru Impreza WRX STI que, ao que parece (tanto pelo desempenho do rapaz quanto pela ficha técnica do modelo), daria uma bela bengada em um montão de carrinho por aí.

Para quem já andava relativamente acostumado com os muscle cars de filmes típicos de ação e car chases, como a série de Velozes e Furiosos (e sua ordem esquizofrênica que sempre me deixa confusa), foi “refrescante” ver cenas tão emocionantes com um carro tão… “regular”.

Apesar deste artigo não ter sido patrocinado pela Subaru (juro!), eu seria incauta de não frisar que o carro escolhido para as acrobacias automobilísticas do filme foi tão inovador quanto o restante dos elementos que tornam esse filme incrível e verdadeiramente único: um clássico dos anos 90, o Impreza é um dos carros que mais dão um gosto da alta performance que a Subaru pode oferecer. Inclusive, segundo a própria Subaru, o modelo foi desenvolvido a partir de testes e competições no autódromo Nürburgring, na Alemanha. Portanto, foi uma ótima forma de fugir dos carros clichês de filmes de perseguição e fazer algo diferente, mas que ainda justificasse o desempenho.

Em Ritmo de Fuga - Subaru Impreza

Dá uma olhadinha no naipe da crew.

Ao longo do filme, apesar da primeira escolha de carro ter sido inovadora – e muito bem escolhida–, vemos que Baby faz milagre com qualquer carro. Seria, então, prova de que o homem é mais importante do que a máquina? Ou apenas mais uma obra de ficção? Será que Senna faria milagre em um Gol bolinha, ou em uma Uno Mille? Gosto de pensar que sim…

Em Ritmo de Fuga - Car Spin

Seems TOTES legit.

Uma linha-guia de ritmo, melodia e inovação

No filme, a música desempenha um papel central, pelo que já podemos ver no trailer. Baby, por sofrer de um zumbido no ouvido, utiliza a música como fuga dos ruídos e das lembranças negativas do evento que causou tal distúrbio, amarrando a música tanto como cura, quanto como ligação restante com o passado. (Paro aqui, pra não entrar no spoiler. xD)

Por isso, o filme utiliza a música como uma linha-guia para as falas, interações com pessoas e objetos; e até os tiros de metralhadora fazem parte da percussão da trilha. Realmente, uma abordagem diferentona. E, como tudo diferentão, fez fãs e haters.

Em Ritmo de Fuga - Fone de Ouvido

Atitude, fone de ouvido e uma coleção de MP3 players e óculos escuros. Pronto, aí está o look padrão de Baby.

Há quem tenha se irritado com as cenas iniciais, em que a música é destacada especialmente como a diretriz de tudo que acontece, como se fosse pra ficar óbvio de vez – e vai suavizando conforme o filme continua. Pode ser irritante, acredito. Eu, particularmente, achei fenomenal. Além de ser amante da música em (quase) todos os seus estilos, também tenho zumbido e sei como pode ser uma grande distração. Também achei simplesmente o máximo o quanto a música coordenada com todos os efeitos sonoros retrata a psique do personagem: a música é algo tão intrínseco a Baby, que, em sua mente, tudo faz parte da música, porque a música faz parte dele. E, é claro, com um nome como Baby, o cara está em quase TODAS as músicas (bom ponto, Deborah).

Se você ama música, é virginiano ou simplesmente tem aquele lado T.O.C. de querer as coisas perfeitamente organizadinhas e sincronizadas (há!, eu me encaixo nos 3 xD), tenho certeza que esse aspecto do filme vai parecer encantador pra você também.

Ação, Plot Twists e um bom par romântico

Saí da cabine agendando com todos os meus amigos um repeteco do filme. Pra mim, foi um daqueles que quero assistir ao menos umas 10 vezes antes de sair de cartaz. Tem tudo o que eu mais gosto em filmes: carros, música boa, ação na medida certa, plot twists, um histórico emocionante do personagem (relevado aos pouquinhos, pra não entregar o ouro de primeira) e aquele par romântico que a gente shippa desde o trailer.

Pra completar, Em Ritmo de Fuga também conta com um elenco incrível. Temos Ansel Elgort e Lily James como personagens principais e grandes nomes, como Kevin Spacey, Jamie Foxx e Jon Hamm arrematando uma equipe incrível de criminosos. Ah, e o Jon Bernthal, pra quem sentia falta do cara desde que saiu de The Walking Dead. (Já eu, penso que foi tarde. Mas ok. xD)

Ansel Elgort estourou nos cinemas como Augustus Waters, de A Culpa é das Estrelas, e faz Baby, o personagem principal do filme. Com um rostinho de garoto e uma atitude descolada, faz par romântico com a personagem Deborah, de Lily James, que fez Cinderella no filme homônimo de 2015. Os dois fazem um casal fofíssimo, que compartilha o amor pela música, principalmente as que contêm seus nomes. 😛 O casal enfrenta altos e baixos ao longo do filme, sempre sonhando em jogar tudo pro alto e pegar a estrada com uma playlist matadora.

Em Ritmo de Fuga - Par Romântico

Como não shippar? <3

A cada plot twist, incluindo a revelação de Jamie Foxx e Jon Hamm como personagens extremamente irritantes com complexo de Jason, são reveladas novas peças desse quebra-cabeça, que vai deixar você atento e entretido com a história envolvente de Em Ritmo de Fuga. Sugiro calma. Porque tem uns momentos que, pai amado, sabe quando TUDO dá errado?… Será que dá? Assista pra descobrir. 😛

Com o passar do filme, vemos Baby se emaranhar cada vez mais na vida do crime, quanto mais tenta sair. A eterna luta entre o bem e o mal que vive dentro da gente. Também vemos o personagem sair de um momento em que era um verdadeiro gravador, literalmente gravando pessoas e falas de filmes e as repetindo de forma mecânica; para uma pessoa de mentalidade própria, com coragem e atitude para falar e fazer o que tem vontade. O final é politicamente correto e promete agradar tanto aos que gostam de finais felizes, quanto de finais desgracentos. Um filme bem democrático, nem 8 nem 80. E, pra fechar esta resenha, apesar da minha completa aversão a revelar spoilers, esse não podia faltar.

* ATENÇÃO. ALERTA DE SPOILER!!! *

Em Ritmo de Fuga - Impreza Spoiler

#SpoilerAlert #EntendedoresEntenderão

HÁHÁ, SACOU?!?!?!?!?!?! #CarJoke #Ahazei 😛

Tá, agora sério. Vá assistir. Corre. Sério, CORRE!

Com direito àquele drift no caminho do cinema.

(Isenção de Responsabilidade: o Novo Nerd não incentiva ou endossa direção agressiva.

Mas que é irado, é – nos telões. Tamo Junto, Detran. #NerdiceResponsável)

Agora, corre aqui embaixo nos comentários e conta pra gente qual carro VOCÊ escolheria para suas cenas de acrobacias automobilísticas – e, É CLARO, qual trilha sonora LACRADORA você escolheria pra hora daquele drift maroto. 😉 E, se assistiu ao filme, me conta o que achou!

 

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Nerd: Analuísa Bessa

Analuísa (tudojunto) Bessa. Freelaholic, terapeuta holística, nerd inveterada e colecionadora de revistinhas da Turma da Mônica (é isso aí mesmo, porque estar chegando aos 30 NÃO vai me limitar).

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