Análise ERASED da Netflix!

Que a Netflix prometeu investir pesadamente em produções próprias (seja inteiramente dela ou apoio financeiro) nós sabemos. Mas investir em um live-action baseado em um anime japonês que fez sucesso, isso me surpreendeu.

ERASED! ou no original em japonês Boku Dake Ga Inai Machi , “A cidade onde só eu não existo”, é uma historia de suspense e drama num ambiente com elementos sobrenaturais sutis, baseado no manga de mesmo nome escrito e ilustrado por Kei Sanbe com sua publicação iniciada em 26 de janeiro de 2013. A obra teve sua adaptação em Anime produzida pelo estúdio A-1 Pictures e transmitida no começo de janeiro de 2016 na Fuji TV, que foi quando conheci esta incrível história.

Conhecemos então bokudake_foto3Satoru Fujinuma, um mangaka inexperiente que não obtêm o reconhecimento de suas competências pela sua editora, mas que possui uma habilidade única, ele volta no tempo minutos antes de alguma tragédia acontecer próximo a ele. Assim conhecemos também Airi Katagiri, uma amiga animada e Sachiko Fujinuma, uma mãe aparentemente comum e desinteressada (foi minha impressão inicial, mas que mudou absurdamente depois). O plot inicial acontece após uma tragédia bastante traumática para Satoru, que o faz voltar 18 anos no passado, conhecendo aspecto de sua habilidade, ele sabe que algo nessa época foi responsável pela tragédia que ocorreu e busca uma solução, então ele encontra Kayo Hinazuki, uma colega de classe que foi assassinada na época da escola. Satoru então buscará uma forma de salvar sua amiga e reverter seu futuro. 

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Baseando nesse resumo, a Netflix seguiu exatamente igual, mas buscou de forma mais madura apresentar os eventos, sem os ganchos cômicos usado pelos animes, mas preservando o jeito nipônico de comédia, que pode não funcionar conosco as vezes. Contudo posso admitir que a história ainda impressiona, você quase que abruptamente sente a vontade de maratonar os 12 episódios de 30 minutos dessa série, para descobrir o verdadeiro culpado por todo o caos gerado e também como Saturo poderá resolver. E claro, por ser baseado no anime que tanto gostei, a Netflix me ganhou desde o momento que anunciou a adaptação, apesar de eu ter ficado com um receio de ter que assistir uma tosqueira.

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Bem, a adaptação nos proveu de uma história que manteve seu drama e sua essência, eu gostei bastante do elenco, principalmente das crianças, escolhidas muito bem e com uma atuação impecável, principalmente Kayo e Satoru. Mas, como ponto negativo, acredito que eles deveriam ter aprofundado melhor o final da história, apesar de ter sido mais detalhado que o anime, mal entregou o que aconteceria com os protagonistas, apesar de ter deixado claro a situação de alguns, também não tendo mudado o que muitos queria que fosse diferente no anime original, mas isso seria uma conversa muito baseada em opinião própria. Seja como for, indico para aqueles que não conheciam a obra original nem o anime que assistam essa adaptação!

 

Inté!

Nerd: Felipe Naves

Não há só faltas que me julguem incompleto, ou objetivos que me façam ser persistente. Só desejei a liberdade em questão, em troca de um copo de conhecimento. Fã de jogos clássicos, animes antigos e pesquisador de Ciências Paralelas. Procuro sempre trazer as vantagens de fazer o que se faz.

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